sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Reconto - Chapeuzinho Vermelho



Data: 28/04/04 – EMEI verde
Menina sem o livro – Chapeuzinho Vermelho
Chapeuzinho Vermelho era uma menina muito bonita e um pouco distraída.
Sua mãe fez uns pãozinho de mel e mandou levar para sua vovó que estava muito
doente.
E falou:
_ Cuidado para atravessar o bosque e não converse com ninguém.
E aí ela esqueceu de tudo que sua mãe tinha falado e conversou com o lobo.
O lobo perguntou:
_ Aonde está indo?
_ Na casa da vovó.
Os bichinhos da floresta sabia de toda a maldade do lobo e começou a impedir
Chapeuzinho Vermelho para...para... não falar com ele.
O lobo saiu correndo, ele que chegô em primero, engoliu a vovó e se vestiu, colocô a
tôca e o óculos.
Chapeuzinho Vermelho perguntou:
_ Por que tem os braço tão cumprido?
_ Pra te abraçá melhor!
_ Essas orelhas tão grandes?
_ Pra te...pra ouvi as suas belas palavra!
_ Esses olhos tão grande?
_ Pra te ver melhor!
_ E esses dente pontado?
_ Pra te comê!
Chapeuzinho Vermelho saiu correndo.
O caçador que estava ouvino os grito atirou no lobo, o lobo caiu.
Com uma grande tisoura abriu a barriga do lobo e tirou a vovó.
Chapeuzinho Vermelho que estava com um saco cheinho de pedras...
O caçador colocô na barriga do lobo.
Quando ele saiu pra bebê água, ele caiu.
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Vovó e Chapeuzinho Vermelho comero os pãozinhos de mel e bebero chá.
A vovó falou para a Chapeuzinho Vermelho:
(Gesticulando com as mãos na cintura e apontando o dedo)
_ Nunca desobedeça a sua mãe!
E aí elas riram, riram, riram.


fonte: TESE DE MESTRADO RECONTANDO HISTÓRIA: A LEITURA E A VISÃO DE MUNDO DO PRE ESCOLAR; DONATO,  Daniela, São Carlos, 2005.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Fabulas Orientais - Consideradas umas das mais encantadoras



As pesquisas levaram como fonte primeira a Índia, na coletânea Calila e Dimna cujo a origem é de três livros Pantschatantra, Mahabharata e Vischmo Sarna, considerados como sagrados. Esses livros são narrativas utilizadas pelos priemeiros pregadores budistas, a partir do século VI antes de Cristo, eles propagavam a crença no Mestre Iluminando e pregavam a Justiça entre os homens e para a melhor compreensão eles transformavam os ensinamentos em contos, fábulas, apólogos, parábolas, etc.
Calila e Dimma são dois personagens que vivem situações (eternas paixões, inveja, egoísmo, ciúmes, o poder, a ambição) que mostram a vida como uma luta contínua inicialmente as estórias eram escritas para os adultos, no entanto mais tarde elas foram transformadas em literatura infantil.
É inegável que a mais importante coletânea de fabulas oriental é As Mil e Uma Noites ela foi traduzida e publicada por Antoine Gallard em 1704, a publicação foi um grande sucesso e foi através dele que o mundo ocidental ficou conhecendo essas fabulas. Essas narrativas não tinham uma intenção moralizante, essas histórias falavam sobre romances, aventuras. Segundo Nelly Novaes Coelho As narrativas de As Mil e Uma Noites revelavam o mundo real e fascinante de uma civilização e cultura bem diferentes da Cristã. A versão de Galland tem apenas 350 noites, mas foram suficientes para que o drama da princesa Scherazade e suas intermináveis estórias, contadas ao rei Schariar, passassem a fazer parte do cotidiano, nos alegres e cultos salões mundanos da época.

sábado, 17 de setembro de 2011

Reconto - Branca de Neve





Data: 20/04/04 – EMEI azul
Menina sem o livro
Era uma vez, num lindo dia, nasceu uma menininha que era muito branquinha,
branquinha, igual uma neve.
Então eles ponharo o nome de Branca de Neve.
Aí quando a sua mãe morreu, a Branca de Neve cresceu mais um pouquinho.
Aí quando a Branca de Neve cresceu, a sua malvada perguntava todo dia pro espelho:
(Mudando a entonação)
_ Espelho, espelho meu, tem uma mulher mais bela do que eu?
_ Tem majestade, a Branca de Neve.
Então ela chamô o caçador
A rainha mandô matar a Branca de Neve e trazê o seu coração pra ela.
Daí quando foi matá ele não matô a Branca de Neve.
Ele trouxe o coração de um macaquinho.
Ele mandô ela fugiu.
(Gesticulando)
Aí correu, correu, correu, correu e encontrô uma casinha bem piquititica.
Ela abriu a porta e entrô.
Quando entrô naquela casa veio um monte de bagunça.
Ela teve de arrumá e viu treis caminha e ela pôde deitá.
Aí quando os anões chegaro, viro a casa muito arrumadinha.
Aí quando eles foro lá vê no quarto, viro a Branca de Neve.
Na hora que a Branca de Neve acordô, ela ficô assustada.
Daí eles foi ser amigo.
E a rainha falô assim:
(Mudando a voz e erguendo as sobrancelhas)
_ Espelho, espelho meu, tem uma mulher mais bela que eu?
O espelho falô:
_ Tem majestade, é a Branca de Neve.
Daí a rainha falô que a Branca de Neve tinha morrido.
Mas ele falô que o caçador não matô ela, pegô um coração de macaquinho.
Então ela foi fazê feitiçaria e levô lá pra casa da Branca de Neve.
Ela pediu um pouco d’água e por muito favor ela foi vendê aquela maçã pa Branca de
Neve.
A Branca de Neve falô que não tinha dinhero pra vendê.
Mais a rainha falô:
(Afinando a voz)
_ Não precisa de dinhero!
Então ela deu só uma mordidinha e ela desmaiô.
Aí na hora que os sete anões viro, a bruxa correu e eles não sabia o que que era.
Aí foro lá vê e era a Branca de Neve.
Aí eles choraro e choraro.
Ponhô ela ne um caxão e todos os dias ia visitá ela, tuudo chorano.
Aí veio um príncipe e viu os anões chorano.
Deu um beijo nela e ela acordô e tirô tudo aquela feitiçaria dela.
Aí eles convidaro os anões pra ir morá naquela casa, mais eles achava aquela casa muuito
grande.
Aí feiz uma festa muito linda.
A Branca de Neve vestiu um vestido lindo, lindo, lindo e o príncipe ficô ca mesma rôpa que
ele tava.
Aí eles viveram felizes para sempre.




TEXTO RETIRADO DA TESE DE MESTRADO RECONTANDO HISTÓRIAS: A LEITURA E A VISÃO DE MUNDO DO PRÉ-ESCOLAR - DANIELA DONATO, São Carlos, 2005. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Porquê de ler clássicos


As maiorias das pessoas já leram clássicos e os releem  sempre. Mesmo sendo muitos, ainda vão existir livros famosos que ainda não foram lidos. É muito diferente a forma de entendimento e o prazer de leitura de uma criança e um adulto ao ler um clássico pela primeira vez, não sendo mais ou menos prazeroso, apenas diferente. As crianças ainda estão descobrindo o mundo, o significado das coisas e sempre relaciona a história que lê a sua vida cotidiana e os adultos já têm uma maturidade para compreender o que está lendo. São lidos clássicos infantis, juvenis e adultos. Conforme o individuo vai crescendo a leitura vai o acompanhando e evoluindo junto com ele.  
É importante rele-los, pois os conceitos que se têm mudam o ser humano ainda não está pronto ele está em constante transformação e mudança, ao reler algo pode se notar algo novo que passou despercebido ou não tinha sido bem compreendido.
Os clássicos sempre ficam na memoria de quem os lê, existe um sentimento de amor por aquela história, esses livros são considerados riquíssimos. Eles influenciam de uma forma particular e ficam memorizados de forma inconsciente.  Os clássicos atravessaram o tempo e encantam gerações. 

sábado, 10 de setembro de 2011

Dia do cerrado


11 de setembro: Dia do Cerrado


O Brasil alcança mais um 11 de setembro, data nacional dedicada ao Cerrado. Entre repetidas promessas de um modelo de desenvolvimento sustentável, essa região estratégica para o futuro do país tem sua vegetação nativa diariamente consumida, ora pelo desmatamento, ora pelas queimadas.
Só não mudam os motivos: ampla margem legal para desflorestamento (80% das propriedades rurais), extração ilegal de madeira e de carvão, avanço desregrado da agropecuária, da urbanização e da geração de energia.

Apesar das agressões impostas ao longo de cinco décadas, a “caixa d'água do Brasil” ainda abastece grandes aqüíferos e bacias hidrográficas, inclusive para a Amazônia e Mata Atlântica. Associando essa riqueza à tecnologia, 40% do Cerrado estão ocupados pela agropecuária. Ao todo, já perdeu metade da vegetação original, e o restante está muito fragmentado.

Complicando o futuro dessa região bela e inspiradora de culturas ímpares, menos de 3% do Cerrado estão protegidos de fato. Logo, o Brasil pode e deve equilibrar de vez a balança entre produção e conservação, construindo um caminho mais seguro para um futuro de incertezas climáticas, onde ainda precisaremos produzir alimentos ecommodities
Fonte: WWF Brasil - Cerrado


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O hábito de não ler


Observa-se que em casa as crianças quase não lêem sozinhas ou acompanhada de seus pais, os motivos podem ser a falta de tempo, as distrações com o mundo moderno ou mesmo não dedicarem tempo a leitura. A TV e internet são quase opções exclusivas de lazer infantil. Diante disso tudo se pode inferir que a leitura é fundamental para a formação do individuo, favorece o desenvolvimento e a imaginação da criança, pois elas têm menos conhecimentos, devido a isso possuem uma imaginação mais pobre, conforme as crianças vão lendo, elas vão adquirindo novas informações e experiências, com isso elas melhor entendem o mundo que vive. É importante salientar que o gosto pela leitura não se introduz nem se impõem e que os anos freqüentados no ensino regular são insuficientes para criar o hábito da leitura, o certo seria promover o gosto pela leitura desde cedo e não o hábito, que é algo mecânico. Nas escolas seria propicio que os professores criassem momentos em que as crianças pudessem se manifestar a respeito do que leram. Em casa os pais precisam acompanhar e ler junto com seus filhos porque além de acompanhá-los em seu desenvolvimento passam momentos agradáveis junto deles.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

LEITURA NA ESCOLA




No contexto escolar ler significa reconhecer palavras e criar uma concepção de mundo. A leitura esta presente em todos os anos escolares e com o passar dos anos, à medida que a criança avança na escola a ela vai perdendo o interesse pela leitura, lendo apenas o necessário. As leituras propostas pelo professor muitas vezes são desinteressantes e a maioria dos professores não formam leitores críticos que, são aqueles que constatam, refletem e conseguem ler o que estão além das linhas. Os professores eliminam dois momentos importantes da leitura que é a reflexão e a transformação, como conseqüência disso os alunos muitas vezes deixam de refletir sobre a obra.