sábado, 3 de dezembro de 2011

Um pouco sobre o conto


As estórias sempre têm quem conta e quem ouve, é impossível saber a sua origem. O conto teve várias evoluções e fases com o passar do tempo, sendo assim, ele foi modificado pelos lugares por onde passou, os mais antigos são os egípcios (o conto dos mágicos) e eles devem ter aparecido por volta de 4.000 a.C.
Segundo Julio Soares Casares (2006), existe três acepções para a palavra conto: relato de um acontecimento; narração oral ou escrita de um acontecimento falso; fábulas que se conta a crianças para diverti-las.
“O conto, segundo a 3º acepção de Julio Casares, entende como “fábula que se contado a crianças para diverti-las”, liga-se mais estreitamente ao conceito de estória e do contar estórias, e refere-se sobretudo, ao conto maravilhoso, com personagens não determinados historicamente. E narra como “as coisas deveriam” acontecer, satisfazendo assim uma expectativa do leitor e contrariando o universo real, em que nem sempre as coisas acontecem da forma que gostaríamos” Nádia Battela Gotlib, p.14.    
O contar estória, em principio, oralmente, evoluiu para registrar as estórias, por escrito, mas contar não é simplesmente um relatar acontecimentos ou ações, segundo Nádia Battela Gotlib (2006).
O conto não se refere só ao acontecimento, não existe um compromisso com o evento real, então a realidade e a ficção não têm limites precisos. Os relatos são copias de algo que ocorreu e um conto é a invenção de algo que se quer.
É fato que ao narrar um conto a voz do narrador/contador pode interferir no discurso, seja ele oral ou escrito. Existe todo um repertório no modo de se contar e nos detalhes do modo que se conta.

Referência bibliográfica:
GOTLIB, Nádia Battela. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 2006.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

22 de novembro, dia do músico e da música.


ORIGEM DO DIA
Santa Cecília é a padroeira dos músicos, por isso no dia 22 de novembro, também é comemorado o dia do músico e da música.
O músico pode ser arranjador, intérprete, regente e compositor. Há quem diga que os músicos devem ter talento nato para isso, mas existem cursos superiores na área e pessoas que estudam música a vida toda.
O músico pode trabalhar com música popular ou erudita, em atividades culturais e recreativas, em pesquisa e desenvolvimento, na edição, impressão e reprodução de gravações. A grande maioria dos profissionais trabalha por contra própria, mas existem os que trabalham no ensino e os que são vinculados a corpos musicais estaduais ou municipais.
A santa dos músicos - Santa Cecília viveu em Roma, no século III, e participava diariamente da missa celebrada pelo papa Urbano, nas catacumbas da via Ápia. Ela decidiu viver casta, mas seu pai obrigou-a a casar com Valeriano. Ela contou ao seu marido sua condição de virgem consagrada a Deus e conseguiu convence-lo. Segundo a tradição, Cecília teria cantado para ele a beleza da castidade e ele acabou decidindo respeitar o voto da esposa.
Além disso, Valeriano converteu-se ao catolicismo. Mito grego - Na época dos gregos, dizia-se que depois da morte dos Titãs, filhos de Urano, os deuses do Olimpo pediram que Zeus criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos deuses do Olimpo. Então, Zeus se deitou com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas. Nasceram dessas noites as nove Musas. Dessas nove, a musa da música era Euterpe, que fazia parte do cortejo de Apolo, deus da Música.

sábado, 19 de novembro de 2011

ELES ESTÃO NA ESCOLA, MAS NÃO SABEM LER


Resultado de prova mostra que mais de 40% das crianças no 3º ano não aprenderam o básico

Fonte: O Globo (RJ)

Você aprendeu a ler na Escola? Muitas crianças da sua idade, que estão em sala de aula há anos, não aprenderam até hoje.

Uma prova chamada ABC, aplicada para alunos de todas as capitais do Brasil que já terminaram o 3º ano do ensino fundamental, mostrou que 43,9% deles (quase a metade) não sabem ler tão bem quanto um estudante desta série deveria. Além disso, 46,6% não aprenderam a escrever como o esperado.

Essa prova foi organizada pelo movimento Todos Pela Educação em parceria com o governo federal. O resultado mostra que muitas Escolas não ensinam a alguns alunos o básico: ler e escrever.

João Batista de Oliveira é presidente do Instituto Alfa e Beto, que cria projetos para promover a alfabetização no país. Ele explica por que uma criança que não lê direito fica prejudicada:

- Muitas crianças aprendem por teimosia, porque ficam na Escola, e não porque aprenderam na época correta. Quem não é alfabetizado aos 6 anos fica com dificuldade para aprender outras disciplinas. No segundo ano, o professor não é preparado para ensinar o que oaluno não aprendeu, e os livros exigem que ele saiba ler - esclarece João.

Marcus Ricardo, de 9 anos, já está no 4º ano do ensino fundamental de uma Escolapública de São Paulo, mas não se sente seguro na hora de pegar os livros. Foi durante uma ida ao mercado que sua mãe, Vanessa Alves da Silva, percebeu que o menino não sabia ler.

- Ele não conseguiu ver os preços nem ler as embalagens. Eu tento incentivar, dou recortes de jornal, mas ele gagueja e não consegue ler. Na aula, é só cópia o tempo todo. O meu mais velho, de 10 anos, também têm problemas - conta Vanessa.

Aos 11 anos e cursando o 6º ano do ensino fundamental, a neta do vigilante Hamilton de Souza também tem dificuldade para ler e escrever.

- Como ela vai arrumar emprego? Como vai preencher uma ficha de contratação - preocupa-se o avô.

Então, se você tem problemas para ler, avise a seus pais e professores. Eles podem ajudar. Mas, se leu esta reportagem até o final, ótimo! 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mediação de Leitura - João e o Pé de Feijão




Proponente: Dicentes da Unifal-MG

Livro: João e o Pé de Feijão

Matériais necessários:        
  • Figuras da história João e o Pé de Feijão;
  • caixa de papelão;
  • o livro João e o Pé de Feijão;
  • folhas sulfites;
  • lapis de escrever, caneta e lapis de colorir.
1)    Proposta de mediação : Criação da história a partir das figuras mostradas as crianças.

2)    Público: crianças de 6 a 9 anos

3)    Metodologia: A mediadora vai tirando dentro da caixinha  uma gravura por vez e mostrando as crianças, a partir dessa gravura a criança construe uma história, e uma outra mediadora anota a história construida pelas crianças até acabarem as gravuras. Feito isso a história é lida para que as crianças ouçam como ela ficou, e depois e lido a história orginal. Após o termino dessa atividade as crianças podem fazer um desenho sobre a história.

domingo, 16 de outubro de 2011

Pesquisa aponta que jovens e adultos não alfabetizados tem a leitura e a escrita de cartas como parte de seu cotidiano.


Percebe-se que mesmo não ainda alfabetizados jovens e adultos têm em seu cotidiano a leitura e a escrita de cartas. Jovens e adultos que viviam na Zona Rural de Minas Gerais e Bahia escreviam e liam cartas para os que não eram alfabetizados. As cartas nessa região seria a principal forma de comunicação que possuíam e, portanto aprender a ler e a escrever é uma necessidade que esse público possuía. Pelas cartas escritas por eles se podia notar o contexto social em que viviam. Os jovens e adultos que não são alfabetizados acabam não sendo reconhecidos pela sociedade mesmo sendo trabalhadores, produtores de conhecimento e cultura.  
Professores que tiveram a experiência de trabalhar com a alfabetização de jovens e adultos relatam que eles refletiam sobre a produção escrita desse grupo, bem como reflexões sobre o mundo e sobre eles próprios. “Saberes de experiência feitos” (Freire, 1994), que na maioria das vezes são descartados.
Neste trabalho foi observado como esse público se comporta como sujeito-autor e é notória a carta como parte do cotidiano desses sujeitos e diante disso foi possível observar como era o processo de aprendizagem da linguagem escrita.
Foi também posto em pauta como se caracteriza a autoria de jovens e adultos, em processo de aprendizagem da linguagem escrita na produção de textos, usando como recurso a produção de cartas no espaço escolar. Tendo como resultado esperado práticas sociais e de escrita um sujeito letrado, por meio do uso social da escrita que jovens e adultos realizam em suas práticas cotidianas. 
Foram analisadas 51 cartas de jovens e adultos, originários ou residentes em municípios dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia e Roraima, com idade entre 20 e 69 anos, de condição socioeconômica modesta avaliada em função da ocupação ou da profissão, sendo a maioria donas de casa e trabalhadores rurais que se encontravam em processo de aprendizagem da linguagem escrita no ensino fundamental do Projeto SESC LER. As cartas, de cunho informativo, foram para as coordenadorias do Projeto e doadas à pesquisadora, no período de 1999 a 2002, sendo 47 individuais escritas por 31 mulheres e 16 homens, e 4 coletivas escritas por um educando com maior habilidade na escrita, contendo as assinaturas apostas de 32 mulheres e 16 homens.
A fundamentação teórica se baseou nas pesquisas realizadas no âmbito da educação de pessoas jovens e adultas relativas à aprendizagem da linguagem escrita. As analises dos textos foram classificadas como: 1) Processo de aquisição de escrita/desenvolvimento cognitivo; 2) Produção de texto; 3) Aquisição de leitura e de escrita: funcionamento ou uso da linguagem no cotidiano, além de outros estudos incorporados a relação pela pesquisadora. Foi observada nas produções a existência de duas perspectivas e é mantida a dicotomia entre a oralidade e a escrita, que ratificam a relação entre a aquisição da escrita e o desenvolvimento cognitivo.
Nos estudos são notórias as práticas discursivas em que a alfabetização, escolarização e letramento, confundem e negão questões sócio históricas da aprendizagem da leitura e da escrita que as pesquisas contribuem apenas para fortificar o predomínio grafocêntrico da escrita que negam os aspectos políticos do letramento e centram-se em parâmetros da escrita para a analise em que se julgam os jovens e adultos se são alfabetizados ou não independente da escolarização. Existe outra perspectiva que busca incluir a autonomia que visa compreender as práticas sociais de uso da escrita no âmbito dos contextos sociais, políticos e culturais em que são produzidas.
A pesquisa está inserida na perspectiva que busca enfrentar o desafio de compreender aspectos da aprendizagem da linguagem escrita de jovens e adultos, tendo como referência as práticas sociais de uso da escrita produzidas em contextos específicos, por sujeitos escolarizados ou não, tendo como horizonte os processos educativos e as formas de conhecimento são desigualmente distribuídas e que acabam por reproduzir a própria desigualdade.  Esta teve como procedimento metodológico a captura e a coleta da vida dos sujeitos da pesquisa, para este estudo foi utilizado como base o “paradigma indiciário”, que se preocupa dentre outras coisas, com a definição de princípios metodológicos que garantam rigor as investigações centradas no detalhe e nas manifestações de singularidade.
O material foi analisado tendo como base dois eixos:
I)             Marcas referentes ao gênero do discurso da carta descritas como marcas textuais ou marcas sócio históricas;
II)            Marcas próprias do discurso e da singularidade dos sujeitos caracterizados como marcas discursivas ou de singularidade do sujeito.
Compreendemos como marcas textuais ou marcas sócio históricas, aquelas que sugerem transformações e mudanças que a língua e a linguagem sofre/sofreram ao longo do tempo e do espaço, assim como a transmutação que sofrem/sofreram os gêneros do discurso (Bakhtin, 2000), tais como: a  autoria, o envelope, o suporte (papel), o lugar de onde é escrita, o vocativo, o cerimonial epistolar, o gênero e o vocabulário.
Em relação às marcas discursivas ou marcas da singularidade do sujeito consideramos aquelas referentes às marcas da relação autor/outro, caracterizando a intersubjetividade e a alteridade, postulando que o sentido do texto é produzido na relação entre sujeitos; e as marcas de polifonia, como as diversas vozes que emergem do texto na constituição desse sujeito e de sua linguagem. Compreendemos, assim, que o sujeito autor imprime suas marcas na linguagem, assim como a linguagem desse sujeito está repleta das marcas das vozes do outro. Essas marcas foram descritas como afetividade, religiosidade, identidade, relação autor/outro, escola e vivencia escolar, ambiente escolar, pregressos e dificuldades em relação a aprendizagem da linguagem escrita, questões sociais e representação social da linguagem e da escola.
Um dos resultados observados da pesquisa foi que na produção das cartas os jovens e adultos que não sabiam efetivamente ler e escrever buscava, por meio da apreensão da linguagem escrita, imprimir suas marcas no mundo, escrevendo suas próprias histórias, legitimando suas autorias. A estética das cartas também foi, observadas, analisadas, como por exemplo, o tipo de envelope utilizado, o papel em que a carta foi escrita, decorações utilizadas, diversas cores e tipos de canetas, o preenchimento também era diverso e também foi observada a forma como se dirigia ao outro.
A pesquisa foi de extrema relevância e importância para um maior conhecimento da alfabetização de jovens e adultos, permitindo articular o método para que se possa chegar à alfabetização desde sujeito sem descartar o seu conhecimento prévio e utilizando elementos de seu cotidiano. Coube ao professor reconhecer os saberes que são fundamentais e ele também provocou, instigou e possibilitou que o aluno vivenciasse um processo de reflexão.

Resenha do texto: - CARTAS DE JOVENS E ADULTOS EM PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM ESCRITA: AUTORIA E LETRAMENTO
Autor - SOUZA, Marta Lima de.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

12 de outubro



Hoje é o dia em que se comemora muitas coisas. Uns comemoram o dia das crianças, compram brinquedos e partilham a alegria de ser pais e ter seus filhos juntos, outros não, porque não tem como e porque comemorar. Para os religiosos e fieis os foguetes para Nossa Senhora Aparecida!! E hoje também é o dia da leitura, que fica meio ofuscado diante de tantas comemorações e também porque no Brasil quase não se lê. E hoje também é o dia em que o Maluco de Br vai pra nunca mais voltar! Chico-lé, saudades mais que ETERNAS! 

Um bom documentário que fala um pouco sobre a infância é Song Song e a Pequena Gatinha. Vale a pena dar uma conferida, escrevi uma resenha sobre esse documentário que foi pedido na matéria de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil.


  

O filme se inicia com Song Song tocando piano, enquanto seus pais discutem sobre um filho bastardo que seu pai tinha fora do casamento, à garota fica visivelmente chateada com a briga dos pais. Sua mãe grita e manda o marido embora, Song Song bate as mãos nas teclas do piano com a intenção de abafar os gritos de seus pais. Seu pai chega até ela e diz que irá fazer uma viagem e que retornaria no final da semana. Fica evidente que seu pai não mais retornaria para a casa.
Diante disso tudo a mãe da garotinha sempre chora, não dá atenção para a sua filha praticamente a ignora, ela se fecha em seu mundo cheio de problemas e amarguras. Em uma cena que se passa no carro a mãe continua chateada e calada, Song Song sentada no banco de traz segurando uma boneca diz a sua mãe que se ela tivesse um irmãozinho ela daria a sua boneca para ele brincar, sua mãe responde de uma maneira indiferente dizendo para ela não mais falar nesse assunto. A garota fica chateada e atira pela janela do carro a sua boneca.
Um senhor com uma aparência de ser bem pobre, após alguns instantes passar por lá e pega a boneca, ao pega-la lembra-se que, naquele mesmo lugar ele encontrou uma criança recém-nascida abandonada pela mãe, ele acabou criando essa menina com um imenso carinho. Gatinha estava cozinhando para seu avô, eles viviam em uma espécie de vila bem humilde e simples. Ao ver seu avô chegar em casa ela nota logo a boneca que estava escondida atrás dele, ele a dá de presente e a garota fica deslumbrada com a boneca. Seu avô diz que encontrou a boneca no mesmo lugar que a encontrou. Gatinha olha sorrindo para a boneca e diz: “Vovô o braço dela está quebrado igual a minha perna, agente não faz um par perfeito?” Seu avô sorri e balança a cabeça com um sinal de aprovação.
O sonho do avô de Gatinha era que ela frequentasse a escola, então ele juntava dinheiro para que isso pudesse acontecer. A menina se mostra bem generosa quando diz que ela guardou os últimos pedaços de carne para seu avô, assim ele poderia estar saudável de forte para trabalhar e poder juntar o dinheiro necessário para que ela pudesse ir para a escola.
Gatinha e seu avô vão até o mercado, seu avô vê um lápis no meio da rua e vai até lá para apanhá-lo, só que é atropelado por um caminhão, passado algum tempo ela procura por seu avô.
Gatinha é levada por um homem, nesse lugar ela é obrigada a trabalhar vendendo flores com outras crianças, quando ela sai as ruas para vender as flores, as pessoas sempre a tratam com desprezo e desrespeito. No jantar enquanto as crianças comem, o chefe aparece para recolher o dinheiro. Uma das crianças não consegue vender as flores então o homem nervoso jogando o seu prato de comida no chão e diz que ela não conseguir dinheiro ela não come. Ele olha para Gatinha e a ameaça.
Gatinha lava o vestido de sua boneca, arruma, tenta consertar o braço quebrado e cuida muito bem dela e as outras crianças a observam sentadas, após ter terminado de arrumar e cuidar de sua boneca Gatinha a dividi para que as outras crianças também tenham a oportunidade de brincar . Enquanto isso é mostrado Song Song em seu quarto, sentada com uma cara desanimada e triste rodeada por lindas e muitas bonecas, então a menina se levanta e quebra todas elas.
Song Song estava deitada no chão, quando sua mãe se aproxima, dizendo que a levaria para brincar. Elas passam de carro por uma rua que Gatinha estava vendendo suas flores, Song Song observa aquela menina vendendo flores com uma boneca no colo. Gatinha oferece flor a um rapaz que estava sentado que a trata mal e a empurra bruscamente levando ela cair no chão quando ela insiste novamente para ele comprar a flor. Gatinha se aproxima de Song Song e oferece a flor para comprar, Song Song observa bem a menina e vê que a boneca que ela segura em seus braços estava com um dos braços quebrados, e que mesmo assim, ela tratava a boneca com um grande amor. A garotinha diz a Little Cat que a boneca é linda, ambas sorriem. Gatinha resolve presentear Song Song com uma flor e ela vai embora com a sua mãe.
A mãe de Song Song se aproxima de um rio e dirige lentamente até e le, ao atingir o final da ponte ela para o carro e ameaça jogar o carro no rio. Song Song em nenhum momento percebe qual é a pretensão de sua mãe, a menina fica lembrando-se da Gatinha de como ela aparenta estar feliz com a sua boneca, Song Song então começa a cantarolar. Sua mãe olha para trás olha a sua filha com um ar de felicidade e desiste daquela terrível ideia. Elas voltam para casa Song Song toca piano e sua mãe a observa e a abraça carinhosamente.
Gatinha estava andando na rua e se aproxima do portão de uma escola e vê crianças brincando na hora do recreio e a imagina brincando e estudando com as outras crianças, na sala de aula, aprendendo o alfabeto e vê a imagem de seu avô acenado com um sorriso no rosto bem feliz na janela.
O filme termina com uma frase do livro O Pequeno Príncipe “todos os adultos um dia já foram crianças embora poucos deles se lembrem disso.” 



domingo, 2 de outubro de 2011

Todo Dia é Dia de Ler




Ler inclui, recria, expande, ensina, transforma, constrói, promove cidadania. Saber  ler é a base   que  sustenta  todas  as demais.  Quem lê se torna dono da sua própria história e participa da construção de histórias coletivas.

Para aprender a ler, é preciso ter a companhia amorosa e intensa de um adulto educador desde a primeira infância. Para aprender a ler, é preciso ter acesso aos livros. Os caminhos para a formação do leitor começam em casa, com apoio atento e permanente dos pais e da família, passam pelas escolas, pelas mãos dos professores, e se estendem às bibliotecas, com apoio permanente dos bibliotecários.

Leituras em casa, em escolas, em bibliotecas públicas e comunitárias, em parques, em livrarias... Todo dia é dia de ler, e muitos lugares podem e devem abrigar leituras e leitores. Como bem disse o escritor Goethe, aprender a ler é tarefa para toda uma vida.

Então, mãos à obra, porque:

Hoje pode ser o dia em que uma criança descobre o gosto pela leitura, e isso afetará o amanhã de todos, letra por letra, em grande escala, Brasil a dentro, mundo afora.


FONTE: http://www.ecofuturo.org.br/diadaleitura

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Reconto - Chapeuzinho Vermelho



Data: 28/04/04 – EMEI verde
Menina sem o livro – Chapeuzinho Vermelho
Chapeuzinho Vermelho era uma menina muito bonita e um pouco distraída.
Sua mãe fez uns pãozinho de mel e mandou levar para sua vovó que estava muito
doente.
E falou:
_ Cuidado para atravessar o bosque e não converse com ninguém.
E aí ela esqueceu de tudo que sua mãe tinha falado e conversou com o lobo.
O lobo perguntou:
_ Aonde está indo?
_ Na casa da vovó.
Os bichinhos da floresta sabia de toda a maldade do lobo e começou a impedir
Chapeuzinho Vermelho para...para... não falar com ele.
O lobo saiu correndo, ele que chegô em primero, engoliu a vovó e se vestiu, colocô a
tôca e o óculos.
Chapeuzinho Vermelho perguntou:
_ Por que tem os braço tão cumprido?
_ Pra te abraçá melhor!
_ Essas orelhas tão grandes?
_ Pra te...pra ouvi as suas belas palavra!
_ Esses olhos tão grande?
_ Pra te ver melhor!
_ E esses dente pontado?
_ Pra te comê!
Chapeuzinho Vermelho saiu correndo.
O caçador que estava ouvino os grito atirou no lobo, o lobo caiu.
Com uma grande tisoura abriu a barriga do lobo e tirou a vovó.
Chapeuzinho Vermelho que estava com um saco cheinho de pedras...
O caçador colocô na barriga do lobo.
Quando ele saiu pra bebê água, ele caiu.
119
Vovó e Chapeuzinho Vermelho comero os pãozinhos de mel e bebero chá.
A vovó falou para a Chapeuzinho Vermelho:
(Gesticulando com as mãos na cintura e apontando o dedo)
_ Nunca desobedeça a sua mãe!
E aí elas riram, riram, riram.


fonte: TESE DE MESTRADO RECONTANDO HISTÓRIA: A LEITURA E A VISÃO DE MUNDO DO PRE ESCOLAR; DONATO,  Daniela, São Carlos, 2005.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Fabulas Orientais - Consideradas umas das mais encantadoras



As pesquisas levaram como fonte primeira a Índia, na coletânea Calila e Dimna cujo a origem é de três livros Pantschatantra, Mahabharata e Vischmo Sarna, considerados como sagrados. Esses livros são narrativas utilizadas pelos priemeiros pregadores budistas, a partir do século VI antes de Cristo, eles propagavam a crença no Mestre Iluminando e pregavam a Justiça entre os homens e para a melhor compreensão eles transformavam os ensinamentos em contos, fábulas, apólogos, parábolas, etc.
Calila e Dimma são dois personagens que vivem situações (eternas paixões, inveja, egoísmo, ciúmes, o poder, a ambição) que mostram a vida como uma luta contínua inicialmente as estórias eram escritas para os adultos, no entanto mais tarde elas foram transformadas em literatura infantil.
É inegável que a mais importante coletânea de fabulas oriental é As Mil e Uma Noites ela foi traduzida e publicada por Antoine Gallard em 1704, a publicação foi um grande sucesso e foi através dele que o mundo ocidental ficou conhecendo essas fabulas. Essas narrativas não tinham uma intenção moralizante, essas histórias falavam sobre romances, aventuras. Segundo Nelly Novaes Coelho As narrativas de As Mil e Uma Noites revelavam o mundo real e fascinante de uma civilização e cultura bem diferentes da Cristã. A versão de Galland tem apenas 350 noites, mas foram suficientes para que o drama da princesa Scherazade e suas intermináveis estórias, contadas ao rei Schariar, passassem a fazer parte do cotidiano, nos alegres e cultos salões mundanos da época.

sábado, 17 de setembro de 2011

Reconto - Branca de Neve





Data: 20/04/04 – EMEI azul
Menina sem o livro
Era uma vez, num lindo dia, nasceu uma menininha que era muito branquinha,
branquinha, igual uma neve.
Então eles ponharo o nome de Branca de Neve.
Aí quando a sua mãe morreu, a Branca de Neve cresceu mais um pouquinho.
Aí quando a Branca de Neve cresceu, a sua malvada perguntava todo dia pro espelho:
(Mudando a entonação)
_ Espelho, espelho meu, tem uma mulher mais bela do que eu?
_ Tem majestade, a Branca de Neve.
Então ela chamô o caçador
A rainha mandô matar a Branca de Neve e trazê o seu coração pra ela.
Daí quando foi matá ele não matô a Branca de Neve.
Ele trouxe o coração de um macaquinho.
Ele mandô ela fugiu.
(Gesticulando)
Aí correu, correu, correu, correu e encontrô uma casinha bem piquititica.
Ela abriu a porta e entrô.
Quando entrô naquela casa veio um monte de bagunça.
Ela teve de arrumá e viu treis caminha e ela pôde deitá.
Aí quando os anões chegaro, viro a casa muito arrumadinha.
Aí quando eles foro lá vê no quarto, viro a Branca de Neve.
Na hora que a Branca de Neve acordô, ela ficô assustada.
Daí eles foi ser amigo.
E a rainha falô assim:
(Mudando a voz e erguendo as sobrancelhas)
_ Espelho, espelho meu, tem uma mulher mais bela que eu?
O espelho falô:
_ Tem majestade, é a Branca de Neve.
Daí a rainha falô que a Branca de Neve tinha morrido.
Mas ele falô que o caçador não matô ela, pegô um coração de macaquinho.
Então ela foi fazê feitiçaria e levô lá pra casa da Branca de Neve.
Ela pediu um pouco d’água e por muito favor ela foi vendê aquela maçã pa Branca de
Neve.
A Branca de Neve falô que não tinha dinhero pra vendê.
Mais a rainha falô:
(Afinando a voz)
_ Não precisa de dinhero!
Então ela deu só uma mordidinha e ela desmaiô.
Aí na hora que os sete anões viro, a bruxa correu e eles não sabia o que que era.
Aí foro lá vê e era a Branca de Neve.
Aí eles choraro e choraro.
Ponhô ela ne um caxão e todos os dias ia visitá ela, tuudo chorano.
Aí veio um príncipe e viu os anões chorano.
Deu um beijo nela e ela acordô e tirô tudo aquela feitiçaria dela.
Aí eles convidaro os anões pra ir morá naquela casa, mais eles achava aquela casa muuito
grande.
Aí feiz uma festa muito linda.
A Branca de Neve vestiu um vestido lindo, lindo, lindo e o príncipe ficô ca mesma rôpa que
ele tava.
Aí eles viveram felizes para sempre.




TEXTO RETIRADO DA TESE DE MESTRADO RECONTANDO HISTÓRIAS: A LEITURA E A VISÃO DE MUNDO DO PRÉ-ESCOLAR - DANIELA DONATO, São Carlos, 2005. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Porquê de ler clássicos


As maiorias das pessoas já leram clássicos e os releem  sempre. Mesmo sendo muitos, ainda vão existir livros famosos que ainda não foram lidos. É muito diferente a forma de entendimento e o prazer de leitura de uma criança e um adulto ao ler um clássico pela primeira vez, não sendo mais ou menos prazeroso, apenas diferente. As crianças ainda estão descobrindo o mundo, o significado das coisas e sempre relaciona a história que lê a sua vida cotidiana e os adultos já têm uma maturidade para compreender o que está lendo. São lidos clássicos infantis, juvenis e adultos. Conforme o individuo vai crescendo a leitura vai o acompanhando e evoluindo junto com ele.  
É importante rele-los, pois os conceitos que se têm mudam o ser humano ainda não está pronto ele está em constante transformação e mudança, ao reler algo pode se notar algo novo que passou despercebido ou não tinha sido bem compreendido.
Os clássicos sempre ficam na memoria de quem os lê, existe um sentimento de amor por aquela história, esses livros são considerados riquíssimos. Eles influenciam de uma forma particular e ficam memorizados de forma inconsciente.  Os clássicos atravessaram o tempo e encantam gerações. 

sábado, 10 de setembro de 2011

Dia do cerrado


11 de setembro: Dia do Cerrado


O Brasil alcança mais um 11 de setembro, data nacional dedicada ao Cerrado. Entre repetidas promessas de um modelo de desenvolvimento sustentável, essa região estratégica para o futuro do país tem sua vegetação nativa diariamente consumida, ora pelo desmatamento, ora pelas queimadas.
Só não mudam os motivos: ampla margem legal para desflorestamento (80% das propriedades rurais), extração ilegal de madeira e de carvão, avanço desregrado da agropecuária, da urbanização e da geração de energia.

Apesar das agressões impostas ao longo de cinco décadas, a “caixa d'água do Brasil” ainda abastece grandes aqüíferos e bacias hidrográficas, inclusive para a Amazônia e Mata Atlântica. Associando essa riqueza à tecnologia, 40% do Cerrado estão ocupados pela agropecuária. Ao todo, já perdeu metade da vegetação original, e o restante está muito fragmentado.

Complicando o futuro dessa região bela e inspiradora de culturas ímpares, menos de 3% do Cerrado estão protegidos de fato. Logo, o Brasil pode e deve equilibrar de vez a balança entre produção e conservação, construindo um caminho mais seguro para um futuro de incertezas climáticas, onde ainda precisaremos produzir alimentos ecommodities
Fonte: WWF Brasil - Cerrado


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O hábito de não ler


Observa-se que em casa as crianças quase não lêem sozinhas ou acompanhada de seus pais, os motivos podem ser a falta de tempo, as distrações com o mundo moderno ou mesmo não dedicarem tempo a leitura. A TV e internet são quase opções exclusivas de lazer infantil. Diante disso tudo se pode inferir que a leitura é fundamental para a formação do individuo, favorece o desenvolvimento e a imaginação da criança, pois elas têm menos conhecimentos, devido a isso possuem uma imaginação mais pobre, conforme as crianças vão lendo, elas vão adquirindo novas informações e experiências, com isso elas melhor entendem o mundo que vive. É importante salientar que o gosto pela leitura não se introduz nem se impõem e que os anos freqüentados no ensino regular são insuficientes para criar o hábito da leitura, o certo seria promover o gosto pela leitura desde cedo e não o hábito, que é algo mecânico. Nas escolas seria propicio que os professores criassem momentos em que as crianças pudessem se manifestar a respeito do que leram. Em casa os pais precisam acompanhar e ler junto com seus filhos porque além de acompanhá-los em seu desenvolvimento passam momentos agradáveis junto deles.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

LEITURA NA ESCOLA




No contexto escolar ler significa reconhecer palavras e criar uma concepção de mundo. A leitura esta presente em todos os anos escolares e com o passar dos anos, à medida que a criança avança na escola a ela vai perdendo o interesse pela leitura, lendo apenas o necessário. As leituras propostas pelo professor muitas vezes são desinteressantes e a maioria dos professores não formam leitores críticos que, são aqueles que constatam, refletem e conseguem ler o que estão além das linhas. Os professores eliminam dois momentos importantes da leitura que é a reflexão e a transformação, como conseqüência disso os alunos muitas vezes deixam de refletir sobre a obra. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Jogo Para mediação de Leitura


PROJETO DE EXTENSÃO
Ler: Uma eterna aventura



Atividade de mediação
Proponente: Patrícia Mara de Oliveira
Livro: O Príncipe Narigudo
Autor: Coleção As Mil e Uma Noites
DESENVOLVIMENTO:
1)    Proposta de mediação
- Leitura compartilhada
2)    Público
- Crianças do CVT ( Idade 7 a 10 anos)
3)    Metodologia

Antes da realização da leitura é proposto um jogo de memoria para as crianças, é um jogo comum em que as crianças acham os pares de figuras iguais, no entanto o mediador confecciona o jogo com imagens de personagens de contos infantis, de filmes e desenhos animados. As crianças são divididas em dois times, cada criança joga uma vez. São validos os pontos apenas cujos pares são de imagens de personagens de contos infantis, excluindo os de filmes e desenhos. Ganha a equipe que tiver mais pares com imagens de contos infantis. A equipe que conseguir achar o par que possuí a imagem do conto O Príncipe Narigudo lê para os demais ao final do jogo.